AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE UM AGROECOSSISTEMA GERIDO POR COMUNIDADE DE MATRIZ AFRICANA NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
Resumen
O manejo de agroecossistemas envolve aspectos que se relacionam às esferas natural e social, o que influencia a provisão de serviços ecossistêmicos. Nesse sentido, as tradições de comunidades de matriz africana – por sua relação intrínseca com a Natureza, podem trazer novas possibilidades para o manejo de agroecossistemas e consequente oferta de serviços de provisão, suporte, regulação e culturais. O objetivo foi caracterizar a estrutura espacial de um agroecossistema manejado por uma comunidade de matriz africana, bem como avaliar seu potencial de fornecimento de serviços ecossistêmicos no tempo. Para identificação dos subsistemas foram utilizadas imagens do Google Earth e ortomosaico gerado por voo de VANT. A partir disso, foram analisadas as alterações no uso do solo, relacionadas à implantação a ampliação de sistemas produtivos em dois cenários (passado e presente). Nesta pesquisa, utilizamos a metodologia Agroecosystem Service Capacity (ASC), adaptada e aplicada de forma participativa, atribui-se (notas de 0 a 5) a capacidade dos subsistemas em fornecer serviços, utilizando-se matriz de serviços ecossistêmicos. Calcula-se também o índice de Capacidade de Serviço do Agroecossistema (ASCI), a área denominada quintal é destaque, fornecendo 17 dos 22 serviços analisados no cenário presente, com nota 5 nos serviços de regulação e culturais, 4 nos serviços de suporte e 2 nos serviços de provisão. Houve aumento no ASC no tempo - no cenário atual (2,17) em relação ao passado. Os resultados apontam que as alterações no uso do solo e o manejo, realizados pela comunidade fizeram com que o agroecossistema apresentasse uma maior capacidade no fornecimento de serviços ecossistêmicos.
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