IMPACTO DOS MOVIMENTOS DE MASSA NAS PROPRIEDADES RURAIS NO MEGA DESASTRE DECORRENTE DO ACUMULADO DE CHUVAS NA ENCOSTA SUL DO PLANALTO MERIDIONAL / RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 27/04 E 13/05 DE 2024
Resumen
No mês de maio do ano de 2024, o Rio Grande do Sul (RS) decretou estado de calamidade pública após ser severamente afetado por um evento extremo meteorológico de chuvas intensas, gerando movimentos de massa, inundações e enxurradas. Assim, esse estudo corrobora com a análise do impacto dos movimentos de massa nas propriedades rurais do mega desastre decorrente do acumulado de chuvas na Encosta Sul do Planalto Meridional do Estado do RS, entre 27/04 e 13/05 do ano de 2024. Na metodologia foram utilizadas diversas bases de dados que foram organizados na extensão shapefile, como os polígonos dos movimentos de massa, os polígonos das propriedades rurais, os limites dos municípios desse estudo e o uso e ocupação do solo. Além disso, foi possível relacionar as ocorrências de movimentos de massa a seus impactos econômicos diretos e indiretos nas propriedades rurais. Nesse sentido, os movimentos de massa tiveram características de ampla distribuição nas propriedades rurais dos 150 municípios analisados, atingindo um número aproximado de 10.212 matrículas. Cerca de 88%, possuíam de 1 a 3 registros de movimentos de massa na matrícula. Os três municípios que apresentaram a maior quantidade de propriedades atingidas foram: Veranópolis, Bento Gonçalves e Caxias do Sul. O evento causou devastação de áreas agrícolas, destruindo plantações e pastagens, impactando diretamente a safra 2024/2025, e afetando a cadeia de suprimentos local e nacional. Portanto, serão necessárias políticas públicas para a redução de risco de movimentos de massa, para dar suporte ao desenvolvimento de práticas sustentáveis de gestão e uso do solo
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