PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS MONITORES DO MUSEU DE ANATOMIA HUMANA E COMPARATIVA
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v1i8.992Palavras-chave:
Monitoria, Museus, AnatomiaResumo
O processo ensino-aprendizagem apresenta-se complexo e difícil no que diz respeito ao ensino em morfologia, uma vez que a memorização de estruturas infindáveis e com nomes não muito fáceis torna a tarefa monótona demais e desestimulante para a maioria dos alunos quando não ministrada de maneira mais participativa. Para isso existem vários métodos de ensino-aprendizagem em anatomia humana e comparativa, verificados em livros, artigos e teses percebendo a diversidade desses métodos. A literatura nacional e internacional vêm apontando para a importância de espaços educacionais não formais, como museus e centros de ciências, visando a popularização da ciência. O museu é responsável pela produção do conhecimento e a convergência dos saberes científicos. Sem uma pesquisa permanente, a instituição fica subestimada a um centro de lazer e turismo. Cabe aos pesquisadores inserir os objetos, reclusos em suas reservas técnicas, como fontes históricas. Nesse ambiente de entretenimento, de opções e educação surge a figura do monitor. O presente trabalho se justifica pela necessidade de melhor capacitação dos monitores do Museu de Anatomia Humana e Comparativa da UFG – Campus de Jataí, com um preparo além da prática. O monitor deve funcionar como um mediador entre a exposição e o visitante. O trabalho de monitoria pretende contribuir com o desenvolvimento da competência pedagógica e auxiliar os acadêmicos na apreensão e produção do conhecimento. Os acadêmicos dissecaram estruturas de morfologia humana e animal, prepararam peças e aprenderam técnicas anatômicas, como a montagem de esqueleto animal, injeção em vasos sangüíneos com látex, prepararam tecido dérmico para taxidermia e iniciaram a consolidação do espaço do Museu de Anatomia para atender ao público da UFG e posteriormente, um público externo à UFG. Podemos perceber que o estágio no museu contribui, tanto para a formação pedagógica, quanto para a formação científica do acadêmico.
DOI: 10.5216/rir.v1i8.992
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