Percepção dos idosos sobre as ações de educação em saúde desenvolvidas na atenção básica
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v17i1.63420Resumo
O Ministério da Saúde define como porta de entrada a Atenção Básica e como prioridade a realização de ações de educação em saúde para otimizar a saúde da pessoa idosa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória realizada com idosos na Atenção Básica que objetivou verificar o conhecimento dos idosos sobre educação em saúde com ênfase nas facilidades e dificuldades na realização de ações educativas. A técnica de coleta de dados foi o grupo focal. Utilizou-se a Análise de Conteúdo Temática, como proposta por Bardin, para análise de dados. Participaram dos grupos focais 15 idosos. Dos grupos focais emergiram 4 categorias: Educação como comportamento versus educação como ferramenta; O aprendizado e as trocas de experiências dos idosos nas atividades educativas; Características pessoais que interferem na participação de ações de educação em saúde; descobrindo a educação em saúde como mecanismo para alcançar a qualidade de vida. A maioria dos idosos remetem conceito de educação em saúde ao ato do profissional de saúde ser cortês e educado e pouco como ferramenta para aquisição de conhecimento. Atribuem grande importância ao sentimento de acolhimento e pertencimento aos grupos de educação. Apontam como facilitadores no processo de educação em saúde a proximidade das unidades de saúde com suas residências a disponibilidade e tempo. As dificuldades na realização e adesão às atividades educativas relatadas pelos idosos estão vinculadas às barreiras para locomoção, a falta de incentivo por parte de familiares e cuidadores e a não adaptação às atividades propostas
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