A EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA À MARGEM DA CIÊNCIA GOETHEANA: a prática do diário da natureza
DOI:
https://doi.org/10.5216/rir.v14i2.51568Palabras clave:
Educação geográfica. Epistemologia. Diário da Natureza.Resumen
No presente texto buscamos realizar uma discussão a respeito da educação geográfica para além dos saberes escolares e pensando o geográfico em uma dimensão constitutiva do ser-humano. Buscamos pensar uma educação geográfica que se ocupe em adensar a subjetividade a partir de práticas que priorizem a sensibilização e a frutificação de uma nova racionalidade. Para tanto, buscamos aportes que discutam a epistemologia, entendendo esta como a forma do conhecer que se valha do ato criativo como sua fundação e que coloca o entendimento de uma base ontológica para propormos uma educação geográfica que trate de subjetividade. Nossa proposta culmina na prática do Diário da Natureza, uma prática que vale-se da arte como motor criativo e sensível diante da leitura geográfica de mundo que cada um constrói ao longo da vida, algo que nos constitui, atravessa nossa experiência e ultrapassa qualquer restrição a um saber escolarizado.
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